05/08/2014 - 9:43
O dólar se mostra firme ante o real e também no exterior, após os índices de atividade no setor de serviços da China e da zona do euro terem ficado aquém das estimativas. Os leilões de swap cambial e o de rolagem do swap de setembro podem ajudar a limitar esse movimento. Os juros dos Treasuries também operavam em alta.
Os mercados também estão atentos ao discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na manhã desta terça-feira, 05, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e de sinais sobre os próximos passos na condução da política monetária. Também no radar estão a safra de balanços corporativos locais e em outros países, além de indicadores, em especial os americanos: índice PMI da Markit sobre o setor de serviços em julho, índice ISM de atividade no setor de serviços em julho e as encomendas à indústria em junho.
Perto das 9h25, o dólar à vista no balcão subia 0,49%, a R$ 2,2700, na máxima. O futuro para setembro tinha alta de 0,40%, a R$ 2,2860.
No exterior, o índice PMI do setor de serviços da China, medido pelo banco HSBC, caiu a 50,0 em julho, de 53,1 em junho, a pior leitura do indicador desde o início da série histórica, em novembro de 2005. O PMI Composto, que agrega também o setor industrial, caiu a 51,6 em julho, de 52,4 em junho.
Na Europa, o índice dos gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro subiu a 53,8 em julho, de 52,8 em junho, o maior nível dos últimos três meses, mas abaixo das expectativas de alta a 54,0. Por outro lado, as vendas no varejo da zona do euro subiram tiveram em julho a maior alta anual desde março de 2007, de 2,4%, enquanto na comparação mensal a alta foi de 0,4%.
Perto das 9h25, o euro caía a US$ 1,3384, de US$ 1,3422 no fim da tarde de segunda-feira, 04. O dólar subia a 102,71 ienes, ante 102,58 ienes na véspera. A moeda dos EUA subia ante o dólar australiano (+0,21%), o dólar canadense (+0,36%), o dólar neozelandês (+0,20%), o peso chileno (+0,33%) e o rand sul africano (+0,40%).