O dólar à vista volta a exibir viés de baixa, depois de retomar o sinal positivo de forma pontual perto do fim da manhã desta segunda-feira, 20, acompanhando o ajuste do índice DXY e da moeda americana ante pares do real, como os pesos mexicano, chileno e argentino, diz Jefferson Rugik, CEO da corretora Correparti.

O responsável por câmbio Vanei Nagem, da Terra Investimentos, destaca a volatilidade em meio à liquidez baixa no mercado. Lá fora, Nagem disse que o peso mexicano também passou a cair ante o dólar e o real foi junto há pouco.

Apesar de notícias sobre avanços de vacinas contra o novo coronavírus, os números da pandemia estão aumentando nos EUA e Brasil e o comportamento do presidente Jair Bolsonaro, ontem, mostra que continua menosprezando a doença, embora esteja infectado, isso gera desconforto, avalia Nagem. Rugik acrescenta que ofertas de exportadores ajudam a apoiar um viés de baixa.

Às 11h25, o dólar à vista caía 0,03%, a R$ 5,3789, após máxima em R$ 5,3904. O dólar para agosto cedia 0,15%, a R$ 5,380 (-0,14%), ante máxima em R$ 5,3950.