11/06/2025 - 9:57
O dólar à vista renovou mínima na manhã desta quarta-feira, 11, após oscilar mais cedo, em meio à valorização do petróleo e minério de ferro e com investidores reagindo ao CPI americano. No radar local estão sinais do governo e Congresso de que devem abrir discussão sobre corte de gastos primários em meio à reação política negativa e nos mercados às medidas alternativas em substituição parcial ao aumento do IOF.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que o tema do gasto primário deve entrar na agenda do congresso nos próximos dias. Ele afirmou ainda que “não há reformas estruturantes se a sociedade não nos apoiar em ano pré-eleitoral”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fica no foco em audiência pública na Câmara sobre o pacote de medidas para substituir parte do aumento do IOF. Haddad disse na terça (10) que apresentou ao presidente Lula as medidas discutidas com líderes do Parlamento e que o governo abrirá uma discussão com o Congresso para identificar quais propostas de controle de gastos têm apoio parlamentar.
Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, o ministro citou temas como supersalários e aposentadoria de militares. Segundo ele, a ideia é priorizar projetos já em tramitação e que possam ser votados rapidamente. Haddad também disse que as medidas propostas como alternativa ao aumento do IOF não elevam a carga tributária, mas buscam maior justiça fiscal.
Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,1% em maio ante abril e 2,4% na comparação anual, ambos abaixo das previsões de altas de 0,2% e 2,5%, respectivamente.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que o acordo com a China está concluído, pendente apenas de aprovação final dele e de Xi Jinping. Pelo acerto, a China fornecerá ímãs completos e produtos de terras raras, enquanto os EUA concederão permissões a estudantes chineses e outros compromissos. As tarifas finais serão de 55% para os EUA e 10% para a China.
A União Europeia alertou que as negociações comerciais com os EUA podem ultrapassar o prazo de 9 de julho estabelecido pelo presidente Donald Trump.
O Ministério de Portos e Aeroportos publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 11, portaria que institui o Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (AmpliAR).