O dólar interrompeu uma sequência de três sessões consecutivas de alta e fechou nesta segunda-feira, 22, em queda, novamente abaixo dos R$ 5,60, com as cotações reagindo ao ambiente externo mais favorável às divisas de emergentes e à confirmação pelo governo de congelamento de R$ 15 bilhões em despesas do Orçamento de 2024.

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O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,5687 na venda, em baixa de 0,64%. Em julho, a divisa norte-americana acumula queda de 0,39%. Veja cotações

Às 17h03, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,75%, a 5,5765 reais na venda.

Já o Ibovespa fechou com um ganho modesto nesta segunda-feira, minado pela queda da Petrobras e pelo tombo da Embraer, que atenuaram o efeito da reação positiva de Wall Street à decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de desistir de concorrer a um novo mandato.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 0,26%, a 127.952,62 pontos, de acordo com dados preliminares, encontrando respaldo ainda no alívio da curva futura de juros e queda do dólar ante o real. Na máxima do dia, chegou a 128.150,97 pontos. Na mínima, a 127.455,86 pontos.

Tal performance ocorreu após o Ibovespa perder 0,99% na semana passada, quando as ações brasileiras foram pressionadas pelo viés das bolsas norte-americanas e preocupações com o quadro fiscal local. Em julho, o Ibovespa ainda sobe mais de 3%.

O volume financeiro nesta segunda-feira somava R$ 15 bilhões antes dos ajustes finais.