O dólar opera em alta na manhã desta quarta-feira, 22, alinhado à valorização externa da divisa americana e dos rendimentos dos Treasuries. Recuo do petróleo e de 3,2% dos preços do cobre mais cedo pesam ainda contra as divisas emergentes e ligadas a commodities, principalmente o peso chileno, que caía 1,07% ante o dólar, e o rand sul africano, que perdia 0,78% por volta das 9h30. Chile e África do Sul são grandes exportadores mundiais de cobre.

Investidores locais e no exterior estão reforçando posições defensivas no aguardo da publicação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), que será publicada às 15 horas. No início de maio, o Fed manteve os juros inalterados pela sexta vez consecutiva, à faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

Dirigentes do BC americano têm repetido que é preciso mais confiança na continuidade do processo de desinflação para que haja mudança na política monetária. Com isso, por enquanto, as apostas dos investidores apontam maior chance de início da flexibilização em setembro e a possibilidade de dois cortes de 25 pontos-base neste ano.

Antes da ata do Fed, estão previstos um discurso do dirigente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee (10h40), e dados de vendas de moradias usadas em abril nos EUA (11h).

Aqui, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara sobre a política econômica do País, a partir das 9 horas, e será divulgado o relatório de receitas e despesas do governo Federal de abril (15h30).

Às 9h36, o dólar à vista subia 0,53%, a R$ 5,1434. O dólar para junho ganhava 0,34%, a R$ 5,1445.