O dólar testou mínima abaixo dos R$ 5,30, a R$ 5,2964 no mercado à vista, mas já desacelerou o ajuste, cotado a R$ 5,3094 (-0,29%) há pouco. O principal indutor dos negócios é o dólar fraco no exterior em meio a sinais de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de que a inflação nos EUA pode ser temporária, o que parece estar convencendo os investidores, avalia Jefferson Rugik, diretor-superintendente da corretora Correparti.

Segundo ele, há ingresso de fluxo de investidor estrangeiro para a Bolsa ajudando também no alívio do dólar.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio contribui ainda na queda, pela percepção de que a desaceleração da inflação esta em linha com as expectativas do BC, que já contratou um novo aumento da taxa Selic de 0,75 ponto em junho, comenta.

A perspectiva de avanço a Selic deve elevar o diferencial de juro interno em relação às taxas praticadas no exterior, aumentando o potencial de atratividade de recursos estrangeiros para o País, justifica o especialista.