Reservas

 

Não foi à toa que o dólar passou de R$ 1,90 na semana passada, e acumulou valorização de 4,4% em abril e 2,06% no ano. As reservas do Banco Central, que somavam US$ 351,9 bilhões em janeiro, fecharam o mês em US$ 374,3 bilhões. Somente nos últimos dois meses, o BC comprou US$ 18 bilhões.

 

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Governo


Grita sindical

 

Depois que o Ministério do Planejamento bateu o pé contra reajustes salariais ao funcionalismo público federal até 2013, servidores das agências reguladoras ameaçam afrouxar a fiscalização de atividades. Também preparam uma campanha de rádio, no dia 15, para reclamar de condições salariais e do aparelhamento partidário nas agências.

 

 

 

 

 

Agronegócio


Ministro regional

 

O Plano Safra 2012/2013 só será lançado em junho, mas o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, já deu o recado: neste ano o foco será a política regional. Uma das medidas costuradas por ele é a alocação de uma quantidade generosa de recursos para os institutos de pesquisa agropecuária estaduais.

 

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Juros


Briga na casa própria

 

Depois da redução de juros no crédito imobiliário na Caixa, o Banco do Brasil já está fazendo os cálculos para também baixar suas taxas nos empréstimos habitacionais. Só que a margem de manobra do banco, que tem ações em bolsa, é muito menor do que a da Caixa. Com capital 100% estatal, a Caixa pode abrir mão do lucro. No caso do BB, um lucro menor derrubaria o preço dos papéis no mercado e afetaria sua credibilidade.

 

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P&D


Mais um PAC

 

O governo federal planeja a volta do programa PAC Embrapa, lançado em 2009 e interrompido no ano passado. O programa foi responsável por criar cinco grandes centros de pesquisa com um orçamento de R$ 913 milhões. O presidente da empresa, Pedro Arraes, já recebeu a sinalização de que o governo vai dar mais recursos para novas linhas de pesquisa.

 

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FGTS


Sai Selic, entra prefixado

 

Enquanto o mercado discute se a taxa Selic pode cair ainda mais, o governo muda o perfil da dívida pública, e vai reduzindo a parcela corrigida pela taxa básica. Nos próximos dois meses, o Tesouro pretende trocar esses títulos com remuneração variável da carteira do FGTS por papéis prefixados, com uma taxa de juros estável, independentemente das variações da taxa básica. O Fundo carrega cerca de US$ 40 bilhões em títulos do Tesouro, pouco mais de 2% de toda a dívida pública. A meta definida pelo secretário do Tesouro, Arno Augustin, é reduzir para 22% a fatia vinculada à Selic – em 2002, correspondia a 42% do total. Com a mudança, a Selic pode subir, quando for necessário, sem impactar tanto a dívida.

 

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Notas

 

O Senai inaugurou um centro de formação na Guatemala, com um investimento de US$ 3,3 milhões do governo local. A estratégia é promover a internacionalização da indústria nacional. O Senai já montou centros semelhantes em diversos países, como Angola, Cabo Verde e Paraguai.

 

 

A presidenta Dilma ganha fama por suas decisões de última hora. Na semana passada, cancelou a reunião do Conselho Político para se reunir com sindicalistas e empresários. E trocou uma visita à Bahia por uma viagem ao Rio, para acompanhar a entrega de títulos de doutor honoris causa, concedidos por cinco universidades do Estado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

 

Colaborou: Cristiano Zaia