16/09/2025 - 17:20
O dólar recuou pela quinta sessão consecutiva no Brasil e encerrou a terça-feira abaixo dos R$ 5,30, o que não ocorria desde junho de 2024, com as cotações refletindo a expectativa pelo corte iminente de juros nos EUA e fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmando o compromisso do governo com as metas fiscais.
Em um dia de queda firme do dólar também no exterior, a moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,44%, aos R$ 5,2987 — menor valor desde 6 de junho do ano passado, quando fechou em R$5,2493. Desde esta data a divisa não encerrava abaixo dos R$5,30.
Em 2025, o dólar acumula queda de 14,25%.
Às 17h05 na B3 o dólar para outubro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,46%, aos R$5,3150.
Já o Ibovespa renovou máximas históricas, mas com uma alta relativamente modesta e volume financeiro negociado no pregão abaixo da média do ano, enquanto agentes financeiros continuam apostando na queda dos juros nos Estados Unidos nesta semana, mas também realizaram um pouco de lucros recentes.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,36%, a 144.061,73 pontos, recorde para fechamento, de acordo com dados preliminares, marcando 144.584,10 pontos no melhor momento do dia, novo topo histórico intradia. Na mínima, registrou 143.546,58 pontos.
O volume financeiro somava R$18,56 bilhões antes dos ajustes finais, de uma média diária de R$23,6 bilhões em 2025 e de R$18,6 bilhões em setembro.