24/01/2025 - 17:26
O dólar emplacou a quinta queda diária consecutiva no Brasil, encerrando a sexta-feira com o maior recuo semanal desde agosto do ano passado, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizar a possibilidade de um acordo comercial com a China.
A moeda norte-americana à vista fechou em leve baixa de 0,12%, aos 5,9182 reais — a menor cotação desde 27 de novembro do ano passado, quando encerrou em 5,9141 reais.
Na semana, o dólar acumulou baixa de 2,42% — o maior recuo para o período desde a semana encerrada em 9 de agosto de 2024, quando cedeu 3,43% em cinco dias úteis.
Às 17h06 na B3 o dólar para fevereiro — atualmente o mais líquido — cedia 0,13%, aos 5,9260 reais.
O Ibovespa fechou quase estável nesta sexta-feira, com o avanço de mais de 1% da Vale oferecendo um suporte relevante, mas Petrobras pesando negativamente, enquanto a agenda macro destacou dados piores sobre a inflação no país.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,01%, a 122.493,97 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 122.195,69 pontos na mínima e 122.908,08 pontos na máxima do dia. Na semana, acumulou acréscimo de 0,12%.
Investidores continuaram monitorando os movimentos de Donald Trump no começo de seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, principalmente relacionados a tarifas comerciais. Apesar de o republicano ter amenizado o tom, a expectativa é de que o tema ainda adicione volatilidade.
O volume financeiro nesta sexta-feira somava 12,98 bilhões de reais antes dos ajustes finais.