19/09/2012 - 21:00
Esportes
A Octagon, maior agência de marketing esportivo global, partiu para o ataque junto aos patrocinadores da Copa do Mundo de 2014. A empresa americana acaba de conquistar mais uma conta de um parceiro da Fifa: a rede de idiomas Wise Up. Com isso, subiu para seis o número de empresas ligadas ao evento que estão sob os cuidados da Octagon. A lista inclui as brasileiras Liberty Seguros, Itaú e Oi, além das americanas Mastercard e Johnson & Johnson. O mundial terá 18 patrocinadores oficiais, seis deles são locais.
Filme
Falha dela
A Nokia produziu um filme para mostrar a qualidade das imagens feitas pelos telefones Lumia, cujo grande diferencial é uma câmera com estabilizador de movimento. Até aí tudo bem, não fosse por um detalhe. O comercial não foi gravado com o aparelho, mas sim pelo sistema convencional. A prova do crime foi descoberta por um internauta que colocou na rede uma cena mostrando a equipe de produção.
Marketing
Vista privilegiada
A Kraft Foods lançou uma promoção cujo objetivo é levar as moçoilas à loucura. Quem entrar na página da marca de goma de mascar Chiclets no Facebook pode concorrer a uma viagem para Nova York para ver um show de Justin Bieber. O vencedor ainda terá direito a ficar nos ombros de um homem de mais de 1,90 m2 de altura, para assistir ao show, além de tirar uma foto ao lado do ídolo.
Campanha
Gisele, a poderosa
A modelo Gisele Bündchen saiu pelo Brasil afora coletando dicas sobre o estilo de vestir das mulheres comuns. A bela assumiu o papel de curadora de moda para uma nova campanha da C&A destinada a promover a coleção Poderosas do Brasil, que será lançada em outubro. Criada pela DM9BBD, a série de quatro vídeos mostra Gisele interagindo com mulheres de Belém, Porto Alegre, Rio e Salvador.
Mercado
Semestre próspero
O mercado publicitário brasileiro cresceu 11% no primeiro semestre, em comparação com igual período de 2011, segundo o Projeto Inter-meios, do Meio & Mensagem. Isso significa que os anunciantes investiram R$ 19,6 bilhões de janeiro a junho. As maiores expansões foram na internet, 18,4%, e tevê por assinatura, 18%.
Bate-papo
João Binda, diretor operacional da Age Isobar
O executivo fala à DINHEIRO sobre os desafios de manter clientes cativos por longo tempo e conseguir elevar o faturamento:
A Age é uma agência que atende os mesmos clientes, como Bradesco, Mattel e Ultragaz, há muitos anos. Como crescer dessa forma?
O crescimento de receita por meio dos clientes já bem estabelecidos é o mais sadio e rentável que existe. Isso só é possível graças a um trabalho feito no dia a dia, buscando um conhecimento completo de suas estratégias. Assim, o cliente passa a requisitar serviços diferentes em diversas mídias. Em casos como o da construtora Even, a quem atendemos há oito anos, crescemos juntos.
Mas isso é suficiente para manter uma expansão ao mesmo ritmo do mercado?
Sim. Esperamos que o mercado cresça 8% em 2012, e projetamos expansão de até 12% da Age. Também conseguimos novas contas, como a do Lar Center, para ajudar nos resultados.
Qual é o grande desafio de levar essas marcas para os meios digitais?
Os anunciantes querem fazer investimentos atrelados a resultados. Mas é muito difícil conseguir chamar a atenção nas redes sociais. Hoje, qualquer ação no Facebook concorre com mensagens dos amigos, dos parentes e com as doações de cachorros dos primos.