22/08/2022 - 19:22
A Associação Americana do Coração, incluiu “dormir bem” como um componente essencial para a saúde do coração e do cérebro. A prática foi adicionada a uma lista que conta com outras práticas saudáveis reconhecidas pela entidade dos Estados Unidos, sendo a primeira atualização do documento em 12 anos.
“A nova métrica da duração do sono reflete as últimas descobertas da pesquisa: o sono afeta a saúde geral e as pessoas que têm padrões de sono mais saudáveis gerenciam fatores de saúde como peso, pressão arterial ou risco de diabetes tipo 2 de forma mais eficaz”, disse o presidente da American Heart Association, Donald. M. Lloyd-Jones.
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O especialista, que também é professor de medicina preventiva na Northwestern University em Chicago, destaca as tecnologias de medição da qualidade do sono como importantes agentes para o acesso à informação pessoal sobre o tema.
“Os avanços nas maneiras de medir o sono, como dispositivos vestíveis, agora oferecem às pessoas a capacidade de monitorar de forma confiável e rotineira seus hábitos de sono em casa”.
A nova métrica sugere de 7 a 9 horas diárias de sono para uma saúde cardiovascular ideal para adultos.
A nova diretriz informa que os intervalos de sono diário ideais para crianças são de 10 a 16 horas por dia, para os que têm até 5 anos ou menos. Já crianças de 6 a 12 anos devem dormir de 9 a 12 horas. Jovens de 13 a 18 anos precisam de 8 a10 horas para garantir os benefícios para a saúde.
Outros parâmetros para a saúde do coração
Além das horas de sono contínuas, a lista de práticas saudáveis para garantir a saúde do coração e do cérebro e evitar doenças cardiovasculares também inclui: manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, evitar o tabagismo, ter o índice de massa corporal, o colesterol, a pressão arterial e a glicemia controlados.
A associação aponta que a doença cardiovascular é a principal causa de morte nos EUA. De acordo com a Atualização de Estatísticas de Doenças Cardíacas e Derrame de 2022, aproximadamente 121,5 milhões de pessoas nos EUA têm pressão alta, 100 milhões têm obesidade, mais de 28 milhões de pessoas têm diabetes tipo 2 e apenas 1 em cada 4 adultos relataram realizar a atividade física e exercícios recomendados nas Diretrizes de Atividade Física para Americanos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.
“Vários estudos de pesquisa nas últimas duas décadas indicam que mais de 80% de todos os eventos cardiovasculares podem ser evitados por estilo de vida saudável e gerenciamento de fatores de risco cardiovascular conhecidos”, reforça a entidade.