Neste fim de semana, o aplicativo Dubsmash tomou as redes sociais brasileiras. O programa permite que o usuário escolha um arquivo sonoro curto e sincronize o movimento de seus lábios com o som.

Como a ferramenta é alemã, a febre começou na Europa, no começo deste ano. A popularização, no entanto, veio só no fim do mês passado. A empresa conseguiu que a cantora Rihanna usasse o Dubsmash para divulgar dez segundos da canção “Bitch Better Have My Money”, que ainda não foi lançada. A partir daí, houve uma escalada no número de usuários.

Segundo o site oficial do Dubsmash, 20 milhões de pessoas já criaram vídeos com o aplicativo. Este número já deve estar desatualizado, dado o sucesso nos últimos dias.

O programa foi criado pelo trio de alemães Jonas Drüppel, Roland Grenke e Daniel Taschik. Eles, no entanto, afirmam que o sucesso trouxe duas preocupações. A primeira é a possível onda de processos pelo uso de áudio de músicas e filmes famosos. A segunda é encontrar uma maneira de monetizar a ferramenta.

O trio se conheceu em 2012, em um encontro de desenvolvedores. Antes do sucesso do Dubsmash, eles criaram outros dois aplicativos, que não conseguiram decolar.

De acordo com Grenke, os dois fracassos anteriores foram importantes para  que o trio, dessa vez, ajustasse o Dubsmash. Em uma das ferramentas que fracassaram, o usuário podia escolher arquivos de som de seu aparelho para dublar.

Muitos usuários consideraram esse recurso complicado. No Dubsmash, por exemplo, o usuário escolhe as opções de dublagem a partir de uma lista já definida.

Eles também optaram por não concorrer com as redes sociais. Não há, por exemplo, uma linha do tempo do Dubsmash, no estilo Vine ou Intagram.

O aplicativo permite que o usuário crie o vídeo e depois faça upload na rede social que desejar, como Facebook, Twitter ou mandar pelo Whatsapp.