O último eclipse solar parcial de 2022 ocorrerá nesta terça-feira (25), mas não será visível no Brasil. O fenômeno poderá ser visto em quase toda a Europa, em parte da Rússia, no Oriente Médio, no Norte da África, no Sudoeste asiático, em um pedacinho da Groenlândia e na Índia.

A Lua começa a passar em frente ao Sol às 6h no Oceano Atlântico e termina às 10h. O pico deve ocorrer próximo das 8h.

+Lua está se afastando da Terra 3,8 cm a cada ano, dizem pesquisadores

No Brasil a visualização só será possível por meio de imagens disponibilizadas por alguns observatórios pelo mundo, que deverão transmitir o fenômeno ao vivo na manhã de terça-feira.

O eclipse não será perfeito, por isso o nome “parcial”. A depender do ponto de onde se observa, o fenômeno poderá ser mais intenso ou menos intenso. No Polo Norte, por exemplo, o Sol terá 82% de sua totalidade bloqueada pela Lua. Sobrará o formato parecido com a Lua crescente.

Os que conseguirem observar tanto na Europa, quanto na África e na Ásia, verão o Sol parecendo obscurecido em vários graus. Os observadores da Rússia, por exemplo, verão cerca de 80% do disco solar coberto pela Lua; no oeste da China, 70%; na Noruega, 63%, e na Finlândia, 62%.

Esses fenômenos solares ocorrem quando a Lua passa na frente do Sol, do ponto de vista da Terra. Os eclipses solares acontecem entre duas e cinco vezes ao ano, sempre na fase da Lua nova, período em que o nosso satélite está entre a Terra e o Sol.

Aos aficionados que não conseguirem ver desta vez, terão de esperar até 2023, em que ocorrerão dois deles, sendo um dia 20 de abril, total, quando o Sol é totalmente bloqueado pela Lua e que ocorre aproximadamente a cada 18 meses. Mas este também não será visível do Brasil.

O outro será dia 14 de outubro, este sim possível de ser testemunhado no país, com efeito de “anel de fogo” em volta do Sol.