O diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, João Elek, afirmou que “não há evidências” de que o ex-presidente da estatal, sucessor de Pedro Parente, Aldemir Bendine, tenha cometido qualquer irregularidade no período em que esteve à frente da companhia.

O nome de Bendine apareceu em delação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Ele foi acusado de ter recebido propina da Odebrecht por recursos liberados pelo Banco do Brasil, presidido por ele anteriormente. A acusação é que a propina só foi paga porque Bendine era presidente da Petrobras.

Elek argumentou que a delação não faz sentido porque a Odebrecht faz parte da lista negra de fornecedores da estatal, que impede que empresas envolvidas em denúncias de corrupção fechem contrato com a petroleira.

O diretor disse ainda que negocia os últimos ajustes com empresas incluídas nessa lista negra para que possam voltar a negociar com a estatal. Para isso, elas devem garantir que refinaram seus processos internos de governança, além de firmar acordos de leniência com órgãos do governo federal.