17/05/2023 - 6:14
O CEO da Tesla, Elon Musk, criticou o trabalho remoto “moralmente errado” em sua última rodada de críticas contra a prática de emprego que definiu a era da pandemia.
Musk, uma das pessoas mais ricas do mundo, referiu-se aos trabalhadores de tecnologia do Vale do Silício como “classes de laptop vivendo em la-la-land”, em entrevista a emissora CNBC, dos Estados Unidos, na terça-feira (16).
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Ele disse que acredita que trabalhar no escritório aumenta a produtividade – e que os funcionários que se recusaram a retornar a um ambiente pessoal após o término das restrições do COVID-19 precisam “sair de seu cavalo moral” e voltar ao trabalho como todo mundo.
“Toda essa coisa de trabalhar em casa é como, acho que há algumas exceções, mas acho que toda a noção de trabalho em casa é um pouco como, você sabe, o Citação falsa de Maria Antonieta: ‘Deixe-os comer bolo’”, disse Musk na ampla entrevista.
“É tipo, você vai trabalhar em casa e vai fazer todo mundo que fez seu carro vir trabalhar na fábrica? Você vai fazer com que as pessoas que fazem sua comida sejam entregues – elas não podem trabalhar em casa? As pessoas que vêm consertar sua casa? Eles não podem trabalhar em casa, mas você pode? Isso parece moralmente correto? Isso é confuso.
Quando o entrevistador perguntou se ele acreditava que era uma questão moral, o sul-africano respondeu “sim”.
“É uma questão de produtividade, mas também é uma questão moral”, disse ele. “As pessoas deveriam descer de seu maldito cavalo moral com essas besteiras – porque estão pedindo a todos que não trabalhem em casa enquanto eles trabalham. Está errado.”
As diretrizes de retorno ao escritório no Vale do Silício e em todo o país encontraram resistência dos trabalhadores, frustrando os executivos.
A produtividade nas empresas aparentemente diminuiu e as expectativas dos investidores aumentaram, levando executivos de empresas como Amazon e Salesforce a exigir que os trabalhadores voltassem aos seus escritórios, segundo a CNBC.
Musk tem sido um crítico contra o trabalho remoto.
Após a compra do Twitter por US$ 44 bilhões, Musk enviou um e-mail a todos os funcionários em novembro, informando que eles não terão mais permissão para trabalhar em casa, a menos que ele aprove pessoalmente e esperem ficar no escritório 40 horas por semana.