Elon Musk busca combater os esforços de Inteligência Artificial (IA) da Microsoft e do Google com “IA que busca a verdade” e evita o politicamente correto, disse ele em uma entrevista, na segunda-feira.

O bilionário, dono do Twitter e da Tesla, voltou a expressar preocupação com o perigo da IA, dizendo que tem “o potencial de destruir a civilização”.

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Ele acrescentou que estava preocupado com o fato de o ChatGPT, criado pela startup OpenAI, estar sendo ensinado a ser politicamente correto.

“Vou lançar algo chamado TruthGPT, ou uma IA que busca a verdade absoluta e tenta entender a natureza do universo”, disse Musk.

A IA veria as pessoas como uma parte interessante do universo e decidiria não “aniquilar os humanos”, segundo o bilionário.

Musk criou uma corporação de inteligência artificial, a X.AI, com sede no estado americano de Nevada, de acordo com documentos da empresa.

Recentemente, fundiu o Twitter com uma empresa de fachada recém-criada “X” e manteve o nome da marca para a plataforma, mas não o negócio.

Musk fundou uma empresa rival da OpenAI várias semanas antes de se juntar a especialistas que assinaram uma carta aberta, pedindo uma pausa geral no desenvolvimento da tecnologia de IA.

Os signatários argumentaram que a pausa deveria servir para fortalecer a regulamentação e garantir a segurança dos sistemas de IA.

Grandes empresas de tecnologia como Google, Meta e Microsoft trabalham há anos em sistemas de IA, anteriormente conhecidos como aprendizado de máquina ou big data, para ajudar com traduções, pesquisas e publicidade direcionada.

No fim do ano passado, a OpenAI despertou interesses com o lançamento do ChatGPT, capaz de gerar texto a partir de uma pergunta curta. Musk cofundou a OpenAI, mas deixou a empresa em 2018.

Desde então, a Microsoft anunciou que está investindo bilhões de dólares na OpenAI e colocou sua tecnologia para funcionar em seu serviço de busca online Bing.