Conhecida pelas controversas réplicas da Estátua da Liberdade em frente às suas lojas, a varejista Havan colocou em prática um programa duro de redução de custos para enfrentar a crise de 2016. “No ano passado, decidimos priorizar a parte financeira em vez do crescimento”, diz Luciano Hang, presidente e fundador da Havan. As medidas foram duras. Dos 15 mil funcionários que trabalhavam na Havan em 2015, cinco mil acabaram desligados. Para completar, nenhuma inauguração foi feita em 2016, mantendo o número de lojas em 94. De acordo com Hang, o plano deu resultado. Como a companhia manteve o faturamento na casa dos R$ 4 bilhões, a rentabilidade aumentou. Para este ano, no entanto, a expectativa é outra: a Havan vai chegar a sua centésima unidade. “Já temos as seis assinadas e a centésima será inaugurada na cidade de Rio Branco, no Acre”, diz Hang.

(Nota publicada na Edição 1000 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Luís Artur Nogueira e André Jankavski)