A Embaixada da China em Washington afirmou que o país se opõe às “acusações falsas e medidas de revisão relacionadas” dos Estados Unidos, que abriu hoje uma investigação sobre o cumprimento do acordo comercial de 2020. “Pequim cumpriu suas obrigações na fase um do acordo comercial e econômico ao proteger propriedade intelectual, aumentar importações e providenciar maior acesso ao mercado chinês”, defendeu a embaixada, em publicação no X.

O órgão acusou os americanos de escalarem “sistematicamente” a pressão econômica e outras formas de coerção contra a China ao implementar medidas de restrição, como controles de exportação e de investimento, “repudiando o espírito do acordo”. Segundo a embaixada, os EUA também são responsáveis por “narrativas falsas” sobre a pandemia de covid-19 e a violação de direitos humanos em Hong Kong, Taiwan e Xijiang.

“Essas ações prejudicaram as relações entre EUA e Estados Unidos, incluindo as econômicas, e romperam as atividades normais de comércio e investimento”, escreveu a embaixada, afirmando que isso eliminou as condições necessárias para cumprir o acordo de 2020.

A China pediu que os EUA “corrijam os suas práticas erradas e sigam o consenso dos dois líderes de Estado” para proteger o avanço das negociações econômicas e comerciais entre ambos os países.