Quase sete anos após um caminhoneiro ter morrido soterrado nas docas de Garston, na Inglaterra, por uma carga de toneladas de arroz integral, a administradora do porto foi condenada a pagar R$ 13,2 milhões de multa e R$ 232 mil de custas no processo judicial.

A Associated British Ports Holdings, que administra as docas de Garston, se declarou culpada de cometer várias falhas de saúde e segurança sendo multada em cerca de R$ 13 milhões como resultado do acidente fatal.

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De acordo com o Uol, o caminhoneiro e outros três motoristas transportavam arroz de um navio de contêineres para um galpão de armazenamento nas docas. No entanto, quando o veículo dele não saiu do galpão, foi feita uma busca e o funcionário foi encontrado, já sem vida, embaixo das 30 toneladas de arroz.

A vítima sofreu “lesões significativas nas pernas, lesões contundentes no peito e asfixia mecânica”. Uma investigação do HSE concluiu que a Associated British Ports Holdings Ltda. falhou em seu dever de realizar uma avaliação de risco adequada e suficiente. A empresa também foi acusada de não ter colocado em prática medidas de controle apropriadas. Ela não corrigiu uma falha de manutenção no mecanismo de retenção de carga, que teria impedido o motorista de sair de seu veículo e ficar no local onde a carga tombou.