O CPNU (Concurso Público Nacional Unificado), ou o “Enem dos concursos”, que tem prova marcada para este domingo, 18, possui 5% das vagas destinadas a pessoas com deficiência.

Dos 2,1 milhões de inscritos, 54.219 solicitaram atendimento especial para o dia da prova. O grupo inclui, além das pessoas com deficiência, autistas, gestantes e lactantes, idosos e outros candidatos que informaram limitações funcionais e necessidade de adaptações.

As medidas englobam, por exemplo, a colocação de candidatos em salas de fácil acesso, mesa para cadeira de rodas, apoio para pernas, leitura labial e tempo adicional para conclusão do exame.

Para os candidatos com necessidades especiais que concorrem às vagas reservadas, 86,8%, ou seja, 47.093 pessoas, terão acesso a essas medidas de auxílio, mas farão a prova comum, como os demais concorrentes.

Os outros 7.126 candidatos, a maioria com baixa visão, cegueira ou deficiência auditiva, receberão kits de provas específicos.

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Braile

As provas diferenciadas poderão ser em braile e ter a fonte do texto ampliada para os tamanhos 18 ou 24. Haverá profissionais que leem a prova para o candidato (ledor) e transcritores que redigem as respostas.

Além disso, será permitida a realização da redação em braile, mas o candidato precisará levar seu próprio maquinário e a folha específica.

Libras

Quem tem deficiência auditiva, por sua vez, vai receber notebooks com videoprova traduzida para Libras (Língua Brasileira de Sinais) e prova adaptada para leitor de tela. Ao todo, o CPNU terá 15 kits de provas adaptadas para atender às necessidades específicas apontadas pelos candidatos.

Haverá ainda suporte de técnicos de informática para manuseio desses equipamentos e intérpretes de Libras para facilitar a comunicação dos candidatos com a equipe de fiscalização.