06/10/2017 - 10:57
A energia elétrica ficou 2,48% mais barata em setembro, o que levou o item a um impacto de -0,09 ponto porcentual sobre a inflação de 0,16% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“A energia elétrica teve o maior impacto negativo no IPCA de setembro”, ressaltou o gerente da Coordenação de Índices de Preços do IBGE, Fernando Gonçalves.
A queda na conta de luz foi decorrente da entrada em vigor da bandeira tarifária amarela a partir de 1º de setembro, representando uma cobrança adicional de R$ 0,02 a cada KWh consumido. Em agosto, a bandeira tarifária vigente era a vermelha, que representava uma cobrança adicional de R$ 0,03 a cada KWh consumido.
A redução na conta de luz em setembro fez o grupo Habitação ter um recuo de 0,12% no mês. A queda só não foi mais acentuada porque houve pressão dos aumentos no gás de botijão (4,81%) e na taxa de água e esgoto (0,28%).
O gás ficou mais caro como reflexo do reajuste de 12,20%, em média, no preço do produto vendido em botijões de 13 kg, em vigor desde o dia 6 de setembro.
A taxa de água e esgoto incorporou a alta de 17,17% ocorrida em Belém, devido ao reajuste médio de 17,50% em vigor desde junho de 2017 e ainda não apropriado nos índices de preços.
A taxa de água e esgoto subiu também 0,78% em Fortaleza, pelo reajuste médio de 4,33% em 23 de setembro como complemento ao já aplicado em junho de 2017. Em Vitória, o aumento foi de 2,99%, devido ao reajuste de 4,10% em vigor desde de 22 de agosto.