O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com os governadores do País nesta sexta-feira (27). Na pauta do encontro, a relação entre o governo federal e os governos estaduais e prefeituras, o papel que terá o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante o governo, a questão da judicialização na política, os ataques à democracia e a recomposição das perdas com a limitação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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Veja o que Lula prometeu aos governadores:

  • AJUDA
    Lula disse que o governo federal irá auxiliar os governos estaduais e pediu uma lista de projetos prioritários de cada Estado para analisar a melhor forma colaborar com eles;
  • FINANCIAMENTO
    O presidente também prometeu que o BNDES vai voltar a fazer empréstimos para Estados e municípios para auxiliar a tocar obras necessárias, assim como o Banco do Nordeste, que também irá fornecer linhas de empréstimo para os governos estaduais da região;
  • COMPENSAÇÃO DE PERDAS TRIBUTÁRIAS
    Lula prometeu que irá analisar a recomposição das perdas com a limitação da alíquota do ICMS, aprovada em 2022. Segundo os governadores, seriam necessários ao menos R$ 36 bilhões para compensar as perdas em 2022 e 2023.
  • COOPERAÇÃO APOLÍTICA
    O governo federal quer retomar uma relação de normalidade com os governadores e prefeitos, iniciando uma política de “portas abertas” sem levar em consideração o partido de cada mandatário.

Veja o que Lula cobrou dos governadores:

  • SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
    O presidente cobrou o fim do que chamou de “judicialização da política“, afirmando que quando os parlamentares recorrem ao judiciário sempre que perdem alguma disputa no Congresso, isso acaba levando o Judiciário a interferir de forma indevida em questões políticas;
  • ACABAR COM A POLARIZAÇÃO
    Também afirmou que é preciso garantir ao povo brasileiro que a disseminação do ódio acabou e que os atos golpistas de 8 de janeiro não voltarão a ocorrer;
  • DEFESA DA DEMOCRACIA
    Lula cobrou também um apoio irrestrito à democracia e à liberdade de expressão no país, afirmando que é possível dizer e defender o que seja, contanto que não se adentre o espaço de outras pessoas e sejam defendidos atos contra a democracia e o Estado de Direito.