21/07/2022 - 9:40
Diferente do que seria o normal em uma convenção de lançamento de candidatura, o PT preferiu não fazer festa ao homologar a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) à presidência. Figura principal da campanha, Lula sequer estará presente no ato obrigatório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para oficializar uma campanha.
A convenção nacional do PT acontece na manhã desta quinta-feira (21), em São Paulo, e servirá para lançar tanto a chapa Lula-Alckmin, quanto o arco de alianças com outros partidos no âmbito nacional. Fazem parte desta união PT, PSB, PCdoB, PV, PSOL, Rede e Solidariedade – será a chamada “Federação Brasil da Esperança”.
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Lula e Alckmin não estarão no ato em São Paulo porque cumprirão agenda em Recife (PE). O PT encara o lançamento da chapa como uma mera formalização política exigida pelo TSE e o ex-presidente preferiu intensificar os compromissos de campanha pelo País a ter de participar da convenção em São Paulo.
O lançamento oficial da chapa foi feito em maio, quando ambos selaram uma aliança tida como improvável pelo mundo político, após anos de embates e trocas de farpas – Alckmin, além de ser membro fundador do PSDB, principal antagonista do PT até 2018, perdeu uma eleição presidencial para Lula em 2006.
Não existe, no TSE, uma resolução que obrigue a presença física do candidato durante a convenção, o que permite a ausência dos candidatos neste caso. Segundo a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, Lula comparecerá somente à convenção do PSB, marcada para 29 de julho, em Brasília.