03/01/2019 - 14:21
A administração da Equatorial Energia estima que entre 2021 e 2022 a distribuidora Ceal alcançará um patamar de eficiência “em linha com o praticado pela Celpa e Cemar”, as duas distribuidoras já administradas pela companhia e reconhecidas por terem melhor nível de eficiência. A Equatorial arrematou a Ceal, até agora operada pela Eletrobras, em leilão no fim de dezembro e deve efetivamente assumir a operação por volta de março deste ano.
Em teleconferência com analistas e investidores, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Eduardo Haiama, comentou que o primeiro ano de operação da distribuidora deve apresentar um “resultado poluído”, tendo em vista os custos adicionais com reestruturação. “Mas a partir do segundo ano o número já é bem mais próximo” (que os verificados na Celpa), comentou, salientando a implementação de tecnologia para possibilitar ganhos de eficiência.
Segundo ele, a intenção da companhia é implementar melhorias que permitam uma redução dos custos na mesma velocidade observada na Celpa e na que a companhia se propõe a implementar na Cepisa, outra distribuidora da Eletrobras adquirida pelo grupo. Haiama admitiu, porém, que, tendo em vista que os programas de melhorias serão realizados simultaneamente nas duas distribuidoras, “alguma ineficiência” pode ser verificada.