22/05/2025 - 17:35
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, avaliou nesta quinta-feira, 22, que a equipe econômica passou por um processo “natural” de consolidação fiscal. Lembrou de pontos da preparação do orçamento de 2023, salientou que havia alguns pontos de dúvida e insegurança na peça no ano passado. “Chegamos a 2025 com mais maturidade, acho que fomos amadurecendo”, afirmou durante entrevista coletiva para detalhar o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas referente ao segundo bimestre.
Ele enfatizou que a equipe tem sido conservadora e dominado a execução orçamentária com controle, com a avaliação de que houve ganhos. “Estamos passando por um processo turbulento na economia e precisamos dar esse sinal, como a questão do Carf”, citou. “Sendo conservador e trazendo o controle da execução orçamentária e financeira, a gente ganha com isso”, acrescentou.
O secretário salientou também que houve uma execução baixa neste começo de ano. “Temos visto uma recomposição fiscal não tão rápida como eu e (o ministro da Fazenda, Fernando) Haddad gostaríamos. Fechamos a boca (de jacaré, jargão para leitura de gráfico) no ano passado que tinha se aberto antes, estamos colocando o Brasil nos trilhos, economia cresce, gera emprego, gera renda”, enumerou. “É um crescimento que não víamos há muito tempo. Mesmo a inflação, que vai terminar – se considerar mandatos presidenciais – talvez no nível mais baixo desde o Plano Real”, acrescentou, prevendo que o Brasil pode crescer mais de 10% no acumulado do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durigan repetiu que a equipe está fazendo o compromisso de seguir recomposição fiscal e que a questão inspira cuidados, mas não é um problema. Ele informou que a inflação preocupa a equipe, com alguns núcleos pressionados, mas que há uma grande satisfação com as entregas da equipe econômica. O secretário ressaltou ainda que as políticas sociais que se traduzem em gasto obrigatório estão preservadas.