Um erro de publicação divulgou para todo o mundo, inclusive para o Brasil, detalhes de como vai funcionar o sistema de proibição de compartilhamento de senhas da Netflix. De acordo com a plataforma, as instruções deveriam ter sido publicadas apenas para alguns países, mas foram divulgadas globalmente.

Atualmente, apenas Chile, Costa Rica e Peru estão testando o sistema que cobra uma taxa extra de quem usa uma mesma conta Netflix em mais de uma residência.

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“Por um breve período, um artigo da central de ajuda contendo informações aplicáveis ​​apenas ao Chile, Costa Rica e Peru foi publicado em outros países. Desde então, nós o atualizamos”, afirmou a Netflix.

Nas instruções, que agora permanecem no ar, a Netflix explica que aparelhos que são estão associados a uma conta terão que ser verificados pelo titular ao tentar o acesso.

Para descobrir se um usuário está em outro endereço, a empresa vai coletar e processar dados como endereços IP, IDs de dispositivos e atividade da conta em aparelhos conectados à conta Netflix.

Nos últimos meses, a Netflix vem testando esse novo modelo de cobrança como uma das alternativas para enfrentar uma crise financeira que atingiu a companhia no ano passado. Outras novidades que surgiram para fugir da crise foram os jogos na plataforma e o novo plano com anúncios.

Apesar de agora proibir o compartilhamento de senhas, a Netflix já chegou a apoiar a ideia há poucos anos. Em 2017, a empresa publicou em sua conta no Twitter: “Amar é compartilhar uma senha”.