Cientistas disseram ao site Space.com que informações coletadas com a erupção do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, em Tonga, no início do ano, pode fazer com que a população se prepare melhor para um possível impacto de um asteróide. 

A explosão do vulcão no Pacífico Sul foi considerada a maior já registrada pela Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO).

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O oficial de Defesa Planetária da Nasa Lindley Johnson disse ao site que esse tipo de informação coletada pode ensinar mais sobre “efeitos posteriores de um impacto significativo de um asteroide” na Terra. 

Para se ter uma ideia, todas as 53 estações da organização pelo mundo registraram a erupção, que foi ouvida até nos Estados Unidos e expeliu cinzas, vapor e gás em um raio de 260 quilômetros e mais de 19 quilômetros na atmosfera do planeta. A descarga foi maior do que a registrada pelo meteoro de Chelyabinsk, em 2013. 

O cientista sênior da Southwest Research Institute em Boulder, no Colorado, Clark Chapman, acredita que, como boa parte do planeta é formada por oceanos, é muito provável que um meteoro acerta um oceano e não algum continente.

“Precisamos aprender mais sobre tsunamis de impacto de asteroides, porque eles provavelmente se comportam de maneira muito diferente daqueles causados ​​por terremotos ou deslizamentos de terra”, disse.