Poucos setores da economia espelham tão bem a robustez econômica do País quanto o setor automobilístico. Neste ano, com produção de cerca de 3,4 milhões de unidades, o Brasil se consolidará na quarta posição do ranking mundial, à frente da poderosa Alemanha. Todo esse sucesso, no entanto, não existiria se os carros produzidos pelas montadoras brasileiras não chegassem às mãos dos compradores no prazo combinado.

 

A Tegma Gestão Logística, a maior empresa em transporte de veículos do Brasil, sabe muito bem disso. Para garantir o crescimento do setor nos próximos anos, a empresa irá investir pesado. A partir de outubro, com a inauguração de um novo mega-armazém em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, dobrará sua capacidade de armazenagem – um alento às empresas e aos consumidores. 

 

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Na carona dos recordes: transporte de carros novos responde por 80% da receita da Tegma

 

O terminal simboliza uma importante fase no processo de diversificação dos negócios da Tegma, que hoje responde por 33% de market share no setor de transporte de carros novos. “Entendemos que essa é uma tendência no setor de logística, ainda muito fragmentado”, afirma o diretor presidente da Tegma, Gennaro Oddone. 

 

Mesmo no setor automotivo, que atualmente representa 80% do faturamento da companhia, inovações são feitas constantemente. Um exemplo é a operação no porto de Suape, em Pernambuco, que marca a estreia da Tegma como operador logístico em zona primária, ou seja, em área de portos e aeroportos, além de pontos de zonas fronteiriças. 

 

Nesse porto, localizado em Ipojuca, a companhia faz a gestão do pátio para a GM, no qual tem capacidade para movimentar 25 mil veículos ao ano.  A Tegma Gestão Logística atualmente possui 62 filiais no País, 2.942 colaboradores diretos, 3.683 equipamentos próprios e de terceiros e uma área total de 1,9 milhão de metros quadrados em pátios.  

 

Em 2009, a Tegma efetuou três movimentos importantes para modernizar a estrutura de provedor logístico integrado: a reinauguração do Centro de Distribuição de Cariacica (ES); a reestruturação da filial Miro Vetorazzo, em São Bernardo (SP); e a inauguração do pátio de São José dos Pinhais (PR). 

 

Em 2009, teve uma receita líquida de R$ 1,1 bilhão e investimentos de R$ 43 milhões. No primeiro semestre de 2010, gerou uma receita de R$ 533,9 milhões e os investimentos feitos até junho somaram R$ 12,5 milhões.