Por Bill Trott

(Reuters) – Loretta Lynn, que se tornou uma das maiores estrelas da música country norte-americana e uma importante feminista, morreu nesta terça-feira aos 90 anos, disse sua família no Twitter.

Lynn morreu em sua casa em Hurricane Mills, Tennessee, afirmou a família em um comunicado publicado no Twitter.

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“Nossa preciosa mãe, Loretta Lynn, faleceu pacificamente nesta manhã, 4 de outubro, enquanto dormia em casa em seu amado rancho em Hurricane Mills”, informou o comunicado.

No mundo dominado por homens da música country nos anos 1960 e 1970, Lynn construiu uma reputação como uma feminista caipira que era ousada e talentosa o suficiente para escrever suas próprias canções.

Em “Rated X”, ela cantou sobre as desigualdades dos relacionamentos entre homem e mulher e sua música “The Pill” celebrou a liberdade sexual que o controle de natalidade deu às mulheres. Ela também cantou sobre maridos mulherengos, um assunto que ela conhecia pessoalmente.

“Eu não fui a primeira mulher na música country”, ela disse à revista Esquire em 2007. “Eu fui apenas a primeira a levantar lá e dizer o que eu pensava, o que era a vida. O resto tinha medo.”

Ela ganhou três prêmios Grammy como artista, um pela música “After the Fire Is Gone” com o parceiro de dueto de longa data Conway Twitty e dois em 2004 por seu trabalho no álbum “Van Lear Rose”, uma colaboração com o roqueiro Jack White da banda White Stripes em que ela escreveu ou co-escreveu todas as músicas.

Em 2003, Lynn foi homenageada no Kennedy Center por sua contribuição à cultura norte-americana e recebeu um Grammy Award pelo conjunto da obra em 2010. Três anos depois, o presidente Barack Obama a presentou com uma Medalha Presidencial da Liberdade.

(Reportagem de Brendan O’Brien e Katharine Jackson)

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