Estudo feito por pesquisadores chilenos descobriu evidências de que a origem da esquizofrenia está relacionada também com o sistema circulatório e não apenas com o sistema nervoso. Esquizofrenia é um distúrbio que afeta a capacidade da pessoa de pensar, sentir e se comportar com clareza.

O levantamento, publicado na revista Molecular Psychiatry, mostra que mudanças em proteínas-chave do sistema neurovascular prejudicam a barreira hematoencefálica, que é uma espécie de “parede” que envolve o cérebro humano.

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Ao analisar essa “parede” em cinco pacientes com o distúrbio, o estudo concluiu que todos tinham em comum um fenótipo “intrinsecamente defeituoso”.

Até então, havia a tentativa por parte da ciência de entender a esquizofrenia analisando quase que exclusivamente para o cérebro. Esse transtorno acomete 1% da população mundial e tem efeitos devastadores. Conforme o problema se agrava, o paciente passa a viver sob intenso estado de psicose, com alucinações que prejudicam a função mental.

Em relação à esquizofrenia, o mais comum é que comece a se manifestar entre os 15 e 25 anos, período que compreende a adolescência e começo da vida adulta. De acordo com especialistas, a frequência é igual entre homens e mulheres, mas o sexo feminino tende a apresentar sintomas mais tarde.

Dificuldade de concentração ou insônia até surtos psicóticos, alterações de pensamento, percepção sensorial e de comportamento são algumas das manifestações que costumam aparecer de forma gradativa e nem sempre claras.