15/03/2023 - 8:44
Uma pesquisa publicada na revista científica BMC Magazine chegou a conclusão de que a dieta mediterrânea foi relacionada a um risco menor de desenvolver demência.
O levantamento realizado pela Universidade de Newcastle, do Reino Unido, levou em conta um universo de 60 mil pessoas e afirmou que os participantes que disseram ter aderido à dieta mediterrânea tiveram 23% menos risco de desenvolver demência cerebral. Os cientistas afirmaram que a pesquisa pode abrir caminho para que outros pesquisadores consigam avançar ainda mais nessa discussão.
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Adoção da dieta pode prevenir Alzheimer
Um outro estudo, publicado na revista da Associação Americana de Neurologia, relacionou a adoção da dieta mediterrânea com menor formação de placas amilóides no cérebro, o que tem a ver com uma menor possibilidade de desenvolver Alzheimer.
A pesquisa envolveu 581 pessoas com idade média de 84 anos no momento da avaliação da dieta que concordaram em doar seus cérebros na morte para avançar na pesquisa sobre demência. Os participantes preencheram questionários anuais perguntando quanto comiam de alimentos em várias categorias.
Os pacientes que relataram seguir a dieta mediterrânea tinham quantidades médias de placas e emaranhados em seus cérebros equivalente a serem 18 anos mais jovem do que as pessoas que não seguiam a dieta.
“Nossa descoberta de que comer mais vegetais de folhas verdes está associado a menos sinais da doença de Alzheimer no cérebro é intrigante o suficiente para que as pessoas considerem adicionar mais desses vegetais à sua dieta”, disse o autor do estudo Puja Agarwal, da Universidade RUSH em Chicago, em nota.
O que consta na dieta?
A Dieta Mediterrânea prioriza a ingestão de vegetais, frutas, feijão, lentilhas e nozes. Além disso, grãos integrais e o uso de azeite como fonte de gordura saudável também são incentivados.
O consumo moderado de queijos, iogurtes, peixes ricos em ômega 3 e vinho também fazem parte da dieta. Carne vermelha, doces, bebidas açucaradas e manteiga são desestimulados.
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