27/08/2021 - 16:52
WASHINGTON (Reuters) – As autoridades de saúde dos Estados Unidos estão discutindo a redução do prazo para a terceira dose de vacina contra a Covid-19 para permitir uma dose adicional antes do intervalo de oito meses previsto originalmente, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, nesta sexta-feira.
Por enquanto, o cronograma planejado permanece em vigor para que os adultos recebam outra dose da vacina oito meses após a conclusão da inoculação original, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira.
+ Covid-19: Pesquisadores desenvolvem vacina comestível a partir de tomates
O Wall Street Journal disse na quarta-feira que os reguladores dos EUA poderiam aprovar uma terceira dose das vacinas contra Covid-19 da Moderna e da Pfizer-BioNTech começando pelo menos seis meses após a vacinação completa.
“A questão levantada é: deveria ser menor do que oito meses, deveria ser no mínimo cinco meses? Isso está sendo discutido”, disse Biden a repórteres na Casa Branca, acrescentando que havia discutido o assunto com o diretor médico da Casa Branca, Anthony Fauci, nesta sexta.
Biden disse que o programa de reforço dos EUA é “promissor” e está prestes a começar em meados de setembro, dependendo da aprovação regulatória.
Autoridades de saúde dos Estados Unidos, em um comunicado separado nesta sexta-feira, disseram que os casos de coronavírus nos Estados Unidos continuam a aumentar em meio à disseminação da variante Delta, que se espalha rapidamente. As taxas de vacinação também estão mais altas, disseram.
Mortes e casos aumentaram 11% e 3%, respectivamente, nos últimos sete dias em todo o país, com hospitalizações em alta de 6% na semana passada, atingindo uma máxima de oito meses, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
As autoridades norte-americanas estão se preparando para oferecer doses de reforço para todos os adultos a partir de 20 de setembro, enquanto se aguarda a aprovação da agência regulatória FDA.
As doses de reforço já foram aprovadas para alguns pacientes norte-americanos com sistema imunológico comprometido.
(Reportagem de Trevor Hunnicutt e Susan Heavey; reportagem adicional de Doina Chiacu e Heather Timmons)