Os dissolventes utilizados para combater a mancha de óleo no Golfo do México não se acumulam nos organismos marinhos e, por isso, não há risco para os humanos que os consumirem, afirmou uma carta da Agência de Drogas e Alimentos (FDA, da sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Em uma carta publicada na sexta-feira para responder aos questionamentos levantados por um parlamentar americano, a FDA assegura que é altamente improvável que os produtos químicos utilizados para dispersar o petróleo e reduzi-lo a minúsculas gotas entrem na cadeia alimentar.

“A FDA estabeleceu que os tipos de solventes utilizados atualmente para combater (a mancha de óleo) tinham um frágil potencial de bioconcentração nos organismos marinhos”, escreve a agência.

Apesar de os peixes e mariscos “estarem expostos aos dissolventes, as propriedades intrínsecas dos dissolventes diminuem a possibilidade de que estejam presentes nos alimentos”, completa a carta.

Além disso, “nenhuma informação indica que nesta etapa constituam uma ameaça para a saúde pública através do consumo de produtos do mar”, informa a FDA.

Desde a explosão, em 20 de abril, da plataforma petroleira Deepwater Horizon da BP, foram utilizados 7 milhões de litros de dissolventes para lutar contra a mancha de óleo no Golfo do México.

O grupo britânico obteve autorização para utilizar o produto químico por parte das autoridades americanas.

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