Por Steve Holland e Andrea Shalal

WASHINGTON (Reuters) – Os Estados Unidos, juntamente com o Grupo dos Sete países e a União Europeia, vão agir nesta sexta-feira para revogar o status de “nação mais favorecida” da Rússia por sua invasão da Ucrânia, disseram à Reuters várias pessoas familiarizadas com a situação.

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciará os planos na Casa Branca às 10h15 (12h15 no horário de Brasília), disse uma das fontes, falando sob condição de anonimato.

A Casa Branca informou que Biden anunciará “ações para continuar responsabilizando a Rússia por sua guerra não provocada e injustificada contra a Ucrânia”, mas não deu detalhes.

A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação especial”.

Retirar a Rússia de seu status de nação favorita abre caminho para os Estados Unidos e seus aliados imporem tarifas sobre uma ampla gama de produtos russos, o que aumentaria ainda mais a pressão sobre uma economia que já está caminhando para uma “profunda recessão”.

Os movimentos coordenados de Washington, Londres e outros aliados se somam a uma série de sanções sem precedentes, controles de exportação e restrições bancárias destinadas a pressionar o presidente russo, Vladimir Putin, a encerrar a maior guerra na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Cada país deve implementar a mudança no status comercial da Rússia com base em seus próprios processos nacionais, disseram duas das fontes.

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