Os norte-americanos ampliaram os gastos em novembro, oferecendo mais um sinal de que a recuperação da economia dos Estados Unidos está ganhando força. Segundo dados do Departamento do Comércio, os gastos com consumo pessoal subiram 0,5% na comparação com outubro, em linha com a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones Newswires e o ritmo mais forte desde junho.

No entanto, o baixo crescimento da renda dos norte-americanos pode limitar os avanços no futuro. A renda pessoal aumentou apenas 0,2% em novembro, depois de cair 0,1% em outubro. A estimativa dos economistas era de alta de 0,4%.

Os gastos dos consumidores são um motor importante da economia dos EUA, representando dois terços da demanda no país. Os gastos com bens duráveis cresceram 1,9% em novembro, em parte refletindo as fortes vendas de automóveis.

Os dados de outubro foram revisados para mostrar alta de 0,4% nos gastos com consumo, em vez de +0,3% como informado anteriormente.

PCE – O índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) nos EUA ficou estável em novembro ante outubro e subiu 0,9% em relação a novembro do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento do Comércio.

O núcleo do índice de preços do PCE subiu 0,1% na comparação mensal, conforme a previsão de economistas consultados pela Dow Jones Newswires, e 1,1% antes um ano antes. Os números indicam que a inflação no país continua contida.

Sentimento do consumidor – O índice de confiança do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan final de dezembro subiu para 82,5, de 75,1 no final de novembro. O dado foi igual à leitura preliminar, mas ficou abaixo da previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, que esperavam um resultado de 82,9.

O índice de condições atuais aumentou para 98,6, de 88,0 no fim de novembro, mas subiu em relação aos 97,9 da leitura preliminar. O índice de expectativas avançou para 72,1, de 66,8 em novembro. A leitura preliminar havia mostrado 72,7.

As expectativas de inflação em um ano subiram para 3,0% no fim de dezembro, de 2,9% no fim de novembro e igual à taxa de 3,0% de meados de dezembro, enquanto as expectativas de inflação nos próximos cinco anos caíram para 2,7%, de 2,8% na leitura preliminar e abaixo da leitura de 2,9% em novembro. Fontes: Dow Jones Newswires e Market News International.

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