A injeção letal aplicada na noite desta terça-feira em um condenado à morte em Oklahoma falhou e o homem agonizou durante mais de 30 minutos antes de falecer, informaram as autoridades penitenciárias.

O diretor de prisões ordenou a suspensão da execução de Clayton Lockett cerca de três minutos após a aplicação da injeção, às 18H23 local (20H23 Brasília), ao constatar seu fracasso, mas o condenado morreu de crise cardíaca às 19H06 (21H06).

Diante do ocorrido, o diretor decidiu adiar, por 14 dias, a execução de Charles Warner, prevista para as 20H00 (22H00) desta terça, informou à AFP Jerry Massie, porta-voz das prisões de Oklahoma.

Lockett foi condenado à morte em 2.000 pelo estupro e assassinato de uma jovem que havia sequestrado e enterrado viva.

Warner recebeu a pena capital em 1997 pelo estupro e assassinato da filha de onze meses de sua companheira.

A execução de Lockett cumpria um inédito protocolo de injeção letal, incluindo três produtos: um sedativo, um anestésico e uma dose letal de cloreto de potássio.

Em março, os advogados de Lockett haviam conseguido o adiamento de sua execução por falta de anestésico para a aplicação da injeção intravenosa, mas o estado obteve a substância e decidiu mudar o procedimento de execução.

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