24/05/2011 - 8:47
A agência americana de ajuda ao desenvolvimento (USAID, na sigla em inglês) se comprometeu, esta terça-feira, a fazer o que for possível para terminar com a fome no mundo, uma questão de vontade política, segundo seu diretor.
“A fome faz parar as economias, mantém e prende as pessoas na pobreza (…) Os motins da fome e a ameaça de fome afetam a estabilidade dos países, cidades e regiões”, declarou Rajiv Shah, diretor da USAID, ao abrir, em Washington, um fórum sobre o desenvolvimento agrícola.
“Sabemos como resolver este problema. O real desafio que devemos enfrentar consiste em manter a vontade política e a atenção (sobre este problema), e em construir alianças”, acrescentou, enfatizando: “é possível vencer a fome”.
Um grupo de reflexão e análise, o Chicago Council, publicou por ocasião deste fórum uma série de informes pedindo que os Estados Unidos continuem investindo em agricultura nos países em desenvolvimento, destacando que em caso o país se retire, corre-se o risco de outros países ocuparem o terreno.
As instituições agrícolas públicas americanas têm o melhor balanço do mundo em questão de segurança alimentar e de luta contra a pobreza, em grande parte graças a seu aporte, em forma de novas tecnologias e de infraestruturas comerciais disponíveis aos camponeses, os fornecedores privados de insumos agrícolas e dos quais se ocupam do marketing dos produtos”, destacou o Chicago Council em um dos docimentos.
“Se os Estados Unidos não mantiverem sua posição de líder no campo do desenvolvimento agrícola mundial, o resultado poderia ser um revés que impacte a luta contra a fome e a pobreza”, advertiu o informe.
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