Um ex-funcionário da Meta, empresa controladora do Facebook, disse que a empresa realiza testes nos celulares dos usuários que podem fazer com que a bateria dos dispositivos termine mais rápido. 

O processo foi movido pelo cientista de dados George Hayward no Tribunal Federal de Manhattan, nos Estados Unidos. O procedimento é conhecido como “negative testing” e permite a realização de testes remotos pelo proprietário do aplicativo. 

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Hayward saiu da empresa em novembro de 2022 por se recusar a realizar esse teste. De acordo com a ação, o profissional chegou a dizer que a prática “poderia prejudicar alguém” a uma superiora, que lhe respondeu que “prejudicando alguns poucos podemos ajudar as grandes massas”. 

Grandes empresas de tecnologia realizam esse tipo de teste sem o conhecimento do usuário para avaliar questões como velocidade de execução de aplicativos ou tempo de carregamento de imagens. Nas alegações do processo, Hayward afirmou que drenar a bateria de um usuário pode colocá-lo em risco em uma situação que ele necessite do celular.