O exército americano desmentiu nesta segunda-feira ter participado do ataque de domingo para pôr fim a um sequestro dentro de uma igreja em Bagdá, anunciando que seus soldados apenas transmitiram conselhos.

“Não houve envolvimento de soldados americanos no assalto para libertar os reféns”, afirmou o coronel Barry Johnson, porta-voz do exército americano.

“Nossos assessores e soldados chegaram depois de as forças especiais iraquianas conduzirem a operação no interior da igreja”, acrescentou.

Um dirigente do Ministério do Interior informou nesta segunda-feira que o ataque na catedral, reivindicado pela ramificação iraquiana da Al-Qaeda, fez 46 mortos, em maioria mulheres e crianças.

Vários sobreviventes afirmaram terem sido salvos por soldados americanos, o que desmentiria a versão do coronel Johnson.

“Acho que houve uma confusão entre as forças de segurança e as forças especiais iraquianas”, notou Johnson, fazendo alusão ao fato de que as forças especiais iraquianas se vestem da mesma maneira que as unidades de elite americanas.

O comando militar americano no Iraque reconheceu ter fornecido ajuda, precisando que “equipes de assessores” estavam “próximas ao local”.

“As forças americanas, dando conselhos e assistência, ajudaram em matéria de informações, vigilância e reconhecimento” as forças iraquianas, segundo um comunicado militar americano.

Apesar do fim da missão de combate em agosto, as tropas americanas continuam podendo usar a força no país, se forem atacadas ou se o Iraque solicitar.

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