Um estudo exclusivo da consultoria EY, antes chamada de Ernst & Young e dona de um faturamento global de US$ 45,4 bilhões no ano passado, apontou que 51% das empresas no Brasil estão insatisfeitas com a qualidade dos dados utilizados para prevenção a crimes fiscais, como lavagem de dinheiro e financiamento de atos terroristas.

Controles insuficientes e lacunas de capacidade representam 43% dos desafios para melhoria do tratamento de dados, segundo os entrevistados, e 26% das deficiências estão relacionadas a dados capturados incorretamente. Para mais da metade dos respondentes, os desafios mais frequentes são decorrentes da falta de padronização, acessibilidade, fontes e estruturas de dados.

Para o executivo Frederico Ventriglia, sócio-líder de Prevenção a Crimes Financeiros da EY Brasil, esse cenário gera oportunidades de negócios, já que a consultoria auxilia de ponta a ponta no processamento e estruturação de bancos de dados. “Trabalhamos desde o desenho, implementação e melhoria do fluxo de dados para processos de prevenção a crimes financeiros”, afirmou.

(Nota publicada na edição 1321 da Revista Dinheiro)