2018 é o ano do inferno astral do Facebook. Não bastasse seu fundador, Mark Zuckerberg, ter virado motivo de chacota e irritação por suas declarações e postura quando interrogado pelo congresso americano pelo caso da Cambridge Analytica, sua rede social passou por diversos casos de vazamento de dados nos últimos meses, o que resultou em uma queda de credibilidade dos usuários e acionistas da empresa.

O caso mais recente foi divulgado pelo New York Times. A reportagem afirmou que o Facebook tem parcerias com mais de 150 empresas para compartilhamento de dados e informações de seus usuários. O caso expôs de maneira clara aquilo que muitos já pensavam: a política de privacidade da rede é um amontoado de palavras para “inglês ver”, uma vez que este tipo de ação fez bombar verbas publicitárias da rede de Zuckerberg, e trouxe maior controle dos usuários.

As informações caíram como uma bomba para os acionistas do Facebook, que responderam de maneira clara. Na última quarta-feira (19), as ações da companhia tombaram em mais de 7%, fechando o dia com perdas de cerca de US$ 29,95 bilhões. Os papéis da empresa vem assumindo postura descendente desde o caso da Cambridge Analytica. O valor máximo de capitalização da empresa neste ano foi de quase US$ 630 bilhões, e hoje está em torno de US$ 382 bilhões, representando uma perda de US$ 248 bilhões nos últimos seis meses.

Até o fechamento desta nota (quinta-feira, dia 20, as 14:39h) As ações do Facebook apresentavam queda 0,23% cotadas a US$ 132,88.