13/07/2020 - 14:10
Pressionado por uma onda de boicotes contra sua política de combate a notícias falsas e discurso de ódio, o Facebook estuda banir a propaganda política dentro da plataforma digital na véspera das eleições gerais dos Estados Unidos, programadas para novembro.
Apesar de não existir uma decisão final, o tema divide a internet e especialistas em torno do tema. De um lado existe o controle benéfico da disseminação de fake news – que podem resolver negativamente uma eleição – e de outro essas medidas podem acabar atrapalhando na escolha de candidatos, uma vez que o eleitor teria de percorrer um caminho mais longo na hora de tirar dúvidas.
+ Spotify, Pinterest, Tinder e outros aplicativos travam no iOS e Facebook assume a responsabilidade
+ Facebook derruba rede de fake news ligada ao PSL e à família Bolsonaro
+ Auditoria critica decisões “problemáticas” do Facebook sobre direitos civis
Nesse sentido, candidatos de menor expressão e um recursos muito menor de campanha, tendem a se prejudicar.
Segundo o The New York Times, políticos do bloco Democrata não acreditam que restringir os anúncios possa resolver o problema já que esses conteúdos falsos podem circular em grupos de outras mídias sociais, além da disparidade financeira e alcance de público que cada campanha terá.
O presidente Donald Trump, por exemplo, tem mais de 28 milhões de seguidores no Facebook, enquanto Joe Biden, seu adversário na disputa, conta com apenas 2 milhões de seguidores e precisaria dessa mídia impulsionada com propaganda política paga.