Em pesquisa realizada pela GFK, na Black Friday do ano passado, 56% das unidades vendidas de itens eletroeletrônicos tiveram descontos acima de 5%. Para este ano, a expectativa é que entre 40% a 42% das unidades tenham esse abatimento, segundo divulgado no jornal O Estado de S. Paulo.

O motivo dessa queda no volume de itens com descontos é a falta de matéria-prima, que pode atrapalhar a Black Friday deste ano e frustrar o consumidor. Com falta de produtos como papelão (para embalagens) e o alto custo de produção (matéria prima e componentes ficaram mais caros com a parada/diminuição de produção na indústria de base durante a pandemia), há uma grande probabilidade de os descontos serem mínimos e de haver menor disponibilidade de produtos acabados. Mais: mesmo que você ainda consiga comprar o item, ainda pode haver atraso na entrega. Portanto é bom estipular na nota todos as promessas para depois poder reclamar nos órgãos competentes.

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Para o presidente da SBVC, Eduardo Terra, ouvido pelo jornal O Estado de S. Paulo, várias pesquisas têm apontado que as indústrias enfrentam problemas de falta de insumos e aumentos de custos de matérias primas nos últimos meses. “Os produtos têm chegado com mais dificuldade no varejo e a tendência é desta Black Friday não ser tão promocional”, diz.