No trimestre terminado em setembro, faltou trabalho para 18,172 milhões de pessoas no Brasil, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população subutilizada desceu assim ao menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2015.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi a mais baixa para trimestres até setembro desde 2014, ao descer de 16,4% no trimestre até junho para 15,7% no trimestre até setembro. No trimestre até setembro de 2023, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 17,6%.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

A população subutilizada caiu 4,4% ante o trimestre até junho, 834 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até setembro de 2023, houve um recuo de 9,8%, menos 1,979 milhão de pessoas.

Taxa de subocupação por insuficiência de horas

De acordo com o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,0% no trimestre até setembro, ante um patamar também de 5,0% no trimestre até junho.

Em todo o Brasil, há 5,129 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até junho para o trimestre até setembro, houve um aumento de 25 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 197 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.