No trimestre terminado em agosto, faltou trabalho para 20,234 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população subutilizada desceu ao menor patamar desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016, quando somava 19,983 milhões de pessoas.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 18,2% no trimestre até maio de 2023 para 17,7% no trimestre até agosto. O resultado significa a menor taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando ficou em 17,4%.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até julho de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 20,9%.

A população subutilizada caiu 2,2% ante o trimestre até maio, 463 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até agosto de 2022, houve um recuo de 15,5%, menos 3,700 milhões de pessoas.

Subocupados por insuficiência de horas trabalhadas

Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,3% no trimestre até agosto, ante 5,2% no trimestre até maio.

Em todo o Brasil, há 5,271 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até maio para o trimestre até agosto, houve um aumento de 199 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 1,106 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.