No trimestre terminado em agosto, faltou trabalho para 23,934 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 21,8% no trimestre até maio para 20,5% no trimestre até agosto.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

No trimestre até agosto de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 27,2%.

A população subutilizada caiu 5,8% ante o trimestre até maio, 1,467 milhão de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até agosto de 2021, houve um recuo de 23,6%, menos 7,381 milhões de pessoas.

Subocupação por insuficiência de horas trabalhadas

A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 6,4% no trimestre até agosto de 2022, ante 6,8% no trimestre até maio.

Em todo o Brasil, há 6,377 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até maio para o trimestre até agosto, houve um recuo de 245 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 1,416 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.