O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 2,2 pontos na passagem de maio para junho, para 76,8 pontos, maior nível desde outubro de 2022, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp cresceu 0,2 ponto.

+ Número de vagas home office é o menor desde julho de 2022

“A alta de junho do IAEmp compensa as quedas dos últimos dois meses, mas não se afasta muito do patamar de 75 pontos que vem oscilando desde a virada para 2023. Esse resultado sugere que ainda existe cautela sobre o retorno a uma trajetória mais favorável do mercado de trabalho nos próximos meses, mas pode ser um primeiro sinal positivo. Para os próximos meses, boas notícias do ambiente macroeconômico serão fator fundamental para geração de empregos”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

Em junho, seis dos sete componentes do IAEmp contribuíram positivamente para o resultado. Os melhores desempenhos no mês foram dos itens Situação Atual dos Negócios de Serviços, que contribuiu com 0,7 ponto, Emprego Previsto da Indústria, com 0,5 ponto, e Tendência dos Negócios da Indústria, com 0,5 ponto.

Na direção oposta, o único impacto negativo foi do componente de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que contribuiu com -0,1 ponto.