O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) de outubro repetiu a taxa de variação de 0,27% vista no IGP-M em setembro, informou nesta segunda-feira, 30, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, a inflação ao consumidor acumula alta de 2,82% no ano e de 3,94% em 12 meses.

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Cinco das oito classes de despesas que compõem o indicador aceleraram no período: Educação, Leitura e Recreação (-0,10% para 2,99%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,11% para 0,21%), Alimentação (-0,60% para -0,39%), Vestuário (-0,08% para 0,15%) e Despesas Diversas (-0,04% para 0,06%).

Em contrapartida, houve desaceleração de Transportes (1,75% para -0,12%) e Habitação (0,41% para 0,19%), enquanto o grupo Comunicação repetiu a mesma taxa do mês anterior, de alta de 0,07%.

Influências

As principais pressões para cima sobre o IPC-S de outubro partiram de passagem aérea (1,29% para 19,70%), plano e seguro de saúde (0,61% para 0,63%) e condomínio residencial (0,24% para 0,68%), junto com automóvel novo (0,88% para 0,61%) e arroz (1,70% para 2,98%).

Por outro lado, as maiores influências negativas vieram dos itens gasolina (5,01% para -0,91%), leite tipo longa vida (-3,39% para -4,48%) e ovos (-3,14% para -4,51%), seguidos por batata inglesa (-12,25% para -5,40%) e banana nanica/d’água (5,03% para -7,2%).