O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,17% na terceira quadrissemana de dezembro, após registrar alta de 0,08% no período anterior. As informações foram divulgadas na manhã desta segunda-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 3,86% em 12 meses.

Nesta leitura, cinco das oito classes de despesas aceleraram em relação à quadrissemana anterior: Habitação (-1,32% para -0,96%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,16% para 0,27%), Vestuário (-0,29% para -0,12%), Transportes (0,26% para 0,32%) e Educação, Leitura e Recreação (0,11% para 0,14%).

O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (-5,73% para -4,30%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,52% para -0,06%), calçados femininos (-1,72% para -1,35%), gasolina (0,08% para 0,14%) e passagem aérea (0,20% para 0,41%).

Houve, por outro lado, desaceleração em Despesas Diversas (1,00% para 0,81%), Alimentação (1,17% para 1,12%) e Comunicação (0,07% para 0,00%), influenciados por, respectivamente, cigarros (7,41% para 5,89%), hortaliças e legumes (-2,24% para -3,72%) e mensalidade para internet (0,21% para -0,67%).

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de cigarros; plano e seguro de saúde (0,55% para 0,55%); contrafilé (7,14% para 7,59%); frango em pedaços (3,17% para 3,86%) e costela bovina (6,85% para 7,39%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tarifa de eletricidade residencial; batata-inglesa (-8,17% para -14,36%); aluguel residencial (-0,80% para -0,75%), condomínio residencial (-1,29% para -0,97%) e leite longa vida (-1,97% para -2,60%).