O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou o ritmo de alta a 0,13% na primeira quadrissemana de julho, após elevação de 0,16% no encerramento de junho. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o IPC-S acumula agora alta de 3,81% nos últimos 12 meses e de 2,82% em 2025.

Houve decréscimo em quatro dos oito grupos que compõem o IPC-S na passagem de junho para a primeira quadrissemana de julho: Transportes (-0,15% para -0,27%), Vestuário (0,31% para -0,08%), Comunicação (-0,07% para -0,25%) e Habitação (0,57% para 0,52%).

Ganharam força, por outro lado, Saúde e Cuidados Pessoais (-0,02% para 0,05%), Educação, Leitura e Recreação (1,03% para 1,10%) e Despesas Diversas (0,05% para 0,08%), enquanto Alimentação (-0,19% para -0,15%) registrou deflação menos intensa.

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para baixo neste levantamento do IPC-S partiram de gasolina (-0,10% para -0,57%), aluguel residencial (-0,73% para -0,69%), seguro facultativo para veículo (-2,61% para -2,57%), tarifa de ônibus urbano (-1,84% para -1,23%) e laranja-pera (-12,53% para -12,01%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima tarifa de eletricidade residencial (2,82% para 2,74%), passagem aérea (8,89% para 8,51%), condomínio residencial (0,75% para 0,85%), plano e seguro de saúde (0,54% para 0,49%) e refeições em bares e restaurantes (0,76% para 0,64%).